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Talude, Maria Rita Kehl e por quê amo muito tudo isto

É interessante como o universo conspira a favor de certos temas. Na mesma semana em que aconteceu um dos maiores pastelões da história do jornalismo Brasileiro, com a demissão de Maria Rita Kehl depois de um artigo onde ela era expunha argumentos desfavoráveis à posição política do jornal paulista (que reclama de censura que não existe há anos), uma discussão iniciada no Formspring do Cassaro e continuou no Twitter ontem chegou aqui no .20: os poderosos do mundo devem interferir nos rumos importantes do cenário?
O assunto não tem relação direta com liberdade de expressão, censura ou canalhice editorial, mas é interessante notar como ele entrou novamente em evidência: com a polêmica resenha do acessório Guerras Táuricas, aqui no .20. Livro que foi gentilmente enviado para mim pela Jambô Editora, que apesar da resenha em parte negativa não se mostrou indisposta nem cogitou terminar a parceria com o blogue (o que vale um puta elogio pra gaúchada, aliás).
É por isso que amo a internet. Apesar dos trolls (alô, Spell!), apesar dos analistas de mercado (alô, grisalho!), e apesar de tudo o mais que vocês estão cansados de saber. Internet é por natureza o espaço onde a liberdade de expressão é integral (mas não sem responsabilidade). É o lugar onde nego pode me acusar de ser fanboy de Tormenta em um dia para no dia seguinte ficar sem saber onde enfiar a cara depois de uma resenha como a do Guerras Táuricas, onde diretor canalha de jornal não tem autoridade para mandar ninguém calar a boca, onde você encontra o único veículo de informação realmente plural. Abençoada seja a internet.

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