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4D&D – Relatório de Campanha I

Olá… Esse é o primeiro relatório de campanha que realizo, e o pobre coitado já começa torto, afinal, é a segunda sessão de jogo e não há relatório da primeira, mas, fazer o que…

Campanha: Aventuras Prontas D&D 4ª Edição
Aventura: Labirinto da Espiral do Trovão.
Duração da Sessão: 5 horas (das 14 as 19 horas de sábado, dia 21 de agosto de 2010).
Grupo: Fábio (golias bárbaro 6), Stênio (humano monge 6), Zaca (draconato senhor da guerra 6), André (elfo druida 6), Otávio (humano bardo 6).
Faltantes: Baraldi (deva vingador 6)
Resumo do avanço: Rumaram para o Forte do Chifre e lá conquistaram a entrada sul e a ala oeste, na entrada sul obtiveram o cajado em forma de caveira que fora encomendado pelo drow (Nome do Drow) – (fazer isso sem as anotações é mais difícil do que pensei). Pararam depois de vasculhar toda área oeste, antes de partirem para o outro lado do precipício por uma das pontes.

Foi uma sessão de pouca interação e interpretação, praticamente toda voltada para o dungeon crawl. Chegando ao portão de entrada que era guardado por 5 orcs parrudos o grupo resolveu usar o que sabia para tentar levar os guardas na conversa, até então eram 4 players (bárbaro, druida, monge e senhor da guerra). O plano era fazer o monge de escravo e fingir que o estavam escoltando para os duergar escravagistas, o druida assumiu a forma de cão e os outros dois seriam a poderosa escolta.

Ficou mais ou menos assim:

Mestre: “Quem vem lá?”
Jogadores: …
Mais alguns segundos.
Monge: “Eles vieram me trazer para os duergar”.
Senhor da Guerra: “Isso, viemos trazer esse escravo para o seu líder.”
Mestre: “Você sabe de alguma coisa, Ult?”
Monge: “KIAI!” e atacou a porta de ferro que separava o grupo dos orcs.

A porta caiu fácil e eu não li que os orcs tinham armas de alcance, então eles ficaram esperando atrás da porta, dois deles ficaram lá presos pelo forte senhor da guerra, enquanto os outros três foram atacados, os dois tentaram fugir, mas só um conseguiu, o que resultou no acumulo de 2 encontros. Para sorte do grupo, um jogador que disse que não apareceria chegou lá em casa.

E surge o bardo… “Pessoal, desculpem o atraso, estava cuidando da carroça.” (Piada interna, na última aventura eles ficavam revezando na carroça para que ninguém roubasse seus pertences, o que deixava esse player mais distante da ação).

O druida caiu primeiro, depois foi o senhor da guerra e por último o bárbaro, sobravam 2 integrantes do grupo e 2 adversários, porém esses últimos estavam exauridos e quando um deles caiu o outro se rendeu, algo que não significa vida longa nesse grupo, ele foi interrogado e morto, e nem deram tempo dele responder todas perguntas que fizeram.

Grupo de pé vasculhou corpos e os aposentos e encontrou um item que fora solicitado por um npc, um cajado com uma caveira na ponta, nada mágico mas um item com valor artístico, coisa de elfo drow…

Próxima sala, apenas dois guardas duergar, o primeiro caiu no papo dos pjs.

Mestre: Quem são vocês?
Jogadores: RODADA SURPRESA!!!

Mataram e deixaram o duergar espalhado pela sala, o outro tirou um sino do bolso e tocou, morreu em seguida. Havia duas maneiras de chegar a próxima sala, um corredor estreito no fundo da câmara que ocupavam ou dando a volta e entrando pela porta principal. Como dizem alguns amigos meus, o senhor da guerra todo “pimpão” resolveu seguir pelo corredor sozinho, quando mostrou seu rosto na sala principal foi alvo de umas 10 flechas e caiu. O druida usou um poder diário para criar uma parede de folhas e foi em resgate do falecido.

O bardo na retaguarda enquanto o bárbaro e o monge deram a volta e invadiram o local pela porta principal. Com todos integrantes aptos para o combate, mas já um tanto machucados o grupo penou e o druida tombou e foi levantado duas vezes, ao final, apenas o bardo continuava sem nenhum arranhão, fato muito comemorado, pois ele não sofreu um ponto de dano durante toda sessão.

Novamente eles espoliaram o lugar, encontrando uma chave, a esposa do monge já havia ligado umas 4 vezes e ele não pôde resistir, apesar de ter passado no teste de vontade.

Reflexões

O grupo ficou mais poderoso que os desafios, o que não é um grande problema em D&D 4ª Edição, afinal, TPK (Total Players Killed) parece a vocação do sistema.

Da minha parte senti que pequei muito nas descrições dos inimigos e dos locais, teve um momento em que os players não sabiam que estavam enfrentado duergar… patético, fica a auto reprimenda para aperfeiçoamento futuro.

Também, como devem ter notado, os pjs não tem nome ainda… é um grupo esforçado, mas bem inexperiente e eu sou um mestre muito relaxado.

Troféus

Jogador que tomou menos dano: Bardo, 0 de dano;
Jogador que deu mais dano em um ataque: Bárbaro, 27 de dano;
Jogador que tomou mais dano: Druida, 161 de dano;
Jogador para o qual os outros mais pagaram pau: Monge com seus ataques multiplos e poder sem limite de sempre causar mais dano quando acerta um ataque.

Próxima sessão: 04/setembro e 06/setembro.

Observações: o senhor da guerra quer trocar sua classe para monge, vamos ter um infarto e um encontro inesperado na próxima aventura.

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