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Príncipe da Pérsia: Opinião

Filme bacaninha, com ação para os meninos e romance para as meninas, com o estilão Piratas do Caribe e acrobacias mirabolantes (com muitos balanços em cordas, mas preferi as lutas de espada do Jack Sparrow).

O filme conta a estória de Dastan (Jake Gyllenhaal, de “O Dia Depois de Amanhã” e “O Segredo de Brokeback Mountain”), um menino de rua que foi adotado pelo Rei da Pérsia. Criado como um príncipe junto com seus dois irmãos, ele se torna um guerreiro acrobata de espírito nobre.

Ele não tem direito ao trono (por ser adotado), mas tem direito a muitos movimentos de videogame e puzzles para resolver (como subir na muralha no início, abrir o portão “impossível de abrir” e derrubar óleo nos soldados inimigos).

A estória começa quando os três Príncipes invadem a cidade sagrada de Alamut, para encontrar armas de destruição em massa (isto é, espadas e machados). Durante a invasão, Dastan encontra uma adaga mágica, um presente dos deuses para a humanidade, que lhe dá o poder de voltar o tempo.

Durante as comemorações da vitória na batalha, o Rei é assassinado. Acusado de matar seu próprio pai (adotivo, mas pai é quem cria), Dastan se vê forçado a fugir junto com a princesa Tamina (a regente de Alamut e dita a mulher mais bonita do mundo).

O filme transcorre mostrando a história do casal fugindo das tropas da Pérsia e dos assassinos do Rei (um clã ninja-árabe-mega-sinistro-e-combado), enquanto os heróis desvendam o que está por trás da conspiração, que possivelmente levará o mundo ao Apocalipse.

Em paralelo a isso, enquanto o príncipe se balança em cordas, salta por telhados, se equilibra em colunas, pula nas paredes, desliza e derrapa, um romance (a parte do filme feito para as namoradas) começa a brotar entre Dastan e Tamina (naquela fórmula de herói conhece mocinha e se odeiam, se apaixonam, se separam, e voltam no final).

Não espere ver um filme profundo, com diálogos inteligentes… se liga! É uma adaptação de um videogame! Como filme de ação, ficou bem melhor que Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, por exemplo.

Ele tem uma combinação bacana de ação, comédia pontual, discursos sobre o destino e templos místicos, uma pitada de investigação e Gemma Arterton (“Fúria de Titãs” e “Quantum of Solace”).

Pra mim, esse filme está no nível do primeiro filme A Múmia. Isto é, vale à pena assistir, mas dificilmente será um dos meus preferidos. Mesmo com todo o le parkour.

As más linguas já cogitam continuações para o filme. Eu aposto que ele vira mais uma trilogia.

Obs.: Sem cena extra após os créditos. Pode ir embora.

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