Ícone do site RPGista

Guerra em Campanha – Parte 02

Continuando a série de artigos sobre guerras, entramos em táticas de combate. Quesitos que podem fazer a diferença em um combate épico!

Táticas

Desde as mais grandiosas guerras, até os menores combates entre pequenos exércitos, todos esses, em sua maioria, foram definidas usando pura estratégia. Algumas, bem simples, outras que exigem bastantes cálculos vindo de seus generais. São essas questões estratégicas que veremos a seguir.

Táticas Simples

Uma das táticas utilizadas freqüentemente são aquelas que exigem pouco tempo para se pensar. Vejamos alguns exemplos:

Ataque de cima. Exércitos ou grupos de combatentes que ataquem de uma parte superior do terreno (colina, alto da escada) recebem FA+1 para atacar seus inimigos. Os defensores recebem um redutor de -1 na FD, pois estarem em desvantagem de relevo. O contrário também é valido. Atacar um exército que esteja posicionado acima é feito com FA-1, e o defensor FD+1.

Flanquear. O ato de flanquear é comumente utilizado por exércitos que tentam amedrontar seus inimigos com a força bruta. O flanqueio pode ser feito pela cavalaria (o mais usado), mas também pode ser bem-sucedido quando usada a infantaria. Em termos de jogo, caso os atacantes flanqueadores façam o ataque, recebem FA+1 contra FD-1 dos inimigos combatentes.

Ataque pela retaguarda. Normalmente só se ataca pela retaguarda quando o inimigo está distraído com alguma outra tropa em meio ao combate. Ou ainda quando a tropa defensora bate em retirada. São duas maneiras diferentes de calcular:

  1. Em combate direto: A tropa ofensiva (em menor quantidade, para que não possa ser percebido) não recebe bônus ao realizar o ataque. O exército defensor recebe a ofensiva furtiva do oponente como um alvo surpreso.
  2. Quando o defensor bate em retirada, se torna indefeso, enquanto o atacante ganha um acréscimo de +2 em sua FA. O defensor deve fazer um teste de Habilidade -1 a cada turno para tentar escapar da ofensiva.

Estratégias Complexas

Existem também táticas bem mais complexas, que podem resultar num sucesso quase garantido do exército que realiza a manobra. São elas a manobra de exaustão, cerco, trincheira e a totalização.

Guerra de Exaustão. Como diz o nome da estratégia, consiste em forçar o exército inimigo a exaurir o potencial físico através de ataques incessantes, bombardeios (ou chuva de flechas), inserções e demais formas de ataque em curto intervalo de tempo durante vários dias, não possibilitando ao inimigo reagrupamento, reabastecimentos, descanso de tropa e demais ações militares. O fim que se busca nesse modo de combate é a rendição do exército inimigo. Cada rodada (hora) de combate nessas condições obrigam o inimigo a realizar testes de Resistência a cada rodada, para evitar a queda da moral do exército. (Veremos mais sobre moral dos exércitos na próxima postagem).

O Cerco. É um método de estratégia militar onde unidades militares cercam o inimigo ou uma edificação onde estes se abrigam com o intuito de não permitir uma evasão ou impedir o recebimento de provisões geralmente nesta estratégia, é comum o uso de armas de assédio para a destruição de edificações. Muitos filmes e livros nos contam alguns exemplos desta estratégia. O cerco à Angband, em O Silmarillion, dos elfos em luta contra Morgoth, o cerco à Jafa, de Napoleão, contra os otomanos, que foi bem sucedido, e pouco tempo depois, o cerco a Acre, que levou o exército francês às ruínas. Ao atacar um exército vitimado ao cerco, os defensores são considerados indefesos. Caso estejam protegidos sob uma fortificação, os atacantes devem derrubar a fortificação para depois começarem a infligir danos ao inimigo.

Trincheiras. Trincheirar, belicamente falando, é o mesmo que ‘cavar’ buracos para que os guerrilheiros possam se esconder em meio ao combate. No combate corpo-a-corpo, não é viável a utilização desta manobra, visto que estarão embaixo dos que atacam. É usada para as ofensivas de ataque à distância, como arcos, balestras, ou até mesmo fuzis e granadas. Garante FD+3 para a tropa mesmo que esteja atacando.

Próxima semana uma teoria sobre patentes e moral.

Sair da versão mobile