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Nada de D&D na cadeia

Nesta segunda-feira um presidiário sentenciado à prisão perpétua perdeu a batalha legal que travava para poder jogar Dungeons & Dragons na cadeia. Kevin T. Singer argumentava que este impedimento era ilegal por violar seu direito constitucional de liberdade de expressão e de ter suas liberdades individuais respeitadas.

Singer, agora com 33 anos, joga RPGs de fantasia desde que era criança. E quando os guardas confiscaram o material do presidiário, levaram vários livros e revistas de D&D e um calhamaço de 96 páginas detalhando um cenário de fantasia que ele usava em seus jogos.
Segundo os oficiais do presídio de Wisconsin, o material de Dungeons & Dragons foi retirado do alcance de Singer pelo jogo apresentar-se como uma atividade que incitaria a criação de uma gangue de jogadores e promoveria a violência, hostilidades competitivas, comportamento de escapismo da realidade e possivelmente jogos de azar. Mais tarde a prisão instituiu uma política mais detalhada contra todo tipo de jogo de fantasia.
Ele recorreu contra a proibição, mas a corte de apelações que apreciou o caso decidiu ontem que esta foi uma medida razoável. O argumento da corte foi “Afinal de contas, a punição é um aspecto fundamental do encarceiramento, e prisões podem decidir por punir seus detentos privando-os de participar de algumas de suas atividades recreativas preferidas.”
Os oficiais iniciaram a proibição em 2004, motivados por uma carta anônima de um colega de prisão que estaria preocupado do grupo de jogo de Singer ser na realidade uma gangue criada com o objetivo de jogar aquele jogo.
A título de curiosidade: Singer foi sentenciado à prisão perpétua em 2002 por ter sido declarado culpado pela morte do namorado de sua irmã. A vítima foi morta a golpes de marreta.
Fonte: Inside Bay Area

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