Começando…
Eu sou jogador de 3D&T.
Seguindo a premissa que a melhor maneira de enfrentarmos nossos problemas é o de aceitarmos que os temos, não poderia deixar de começar uma série que irá tratar basicamente de 3D&T de outra maneira. E, invariavelmente, é nos problemas do 3D&T que irei me basear nos textos que pretendo desenvolver aqui. Por que, sim, o sistema tem vários deles.
Alguns são gritantes, outros nem tanto, mas creio que o principal problema que hoje afeta o jogo é sua falta de identidade. Defensores de Tóquio surgiu para ser um jogo de gozação com heróis japoneses. Isto está tão enraizado no sistema que ele traz uma referência a isso até no nome. Porém, ele evoluiu através do tempo com a pretensão de ser genérico. Algo que toda a base medieval artoniana também não é capaz de suprimir.
Talvez por isso optei por não seguir na linha dos números (5D&T?) e sim optar por um novo nome pra coisa toda. E, como de longe a característica mais forte do jogo é a imaginação (pois você pode descrever qualquer coisa de qualquer maneira), optei pelo Imagine RPG. Mas não se enganem: a base da coisa toda ainda é o mesmo 3D&T de sempre. Ou quase, pelo menos.
Então, volta e meia aqui no Inominattus e em outros sites que se interessem pelo pequeno e simplório projeto vão ser agraciados (?) com uma breve troca de ideias em relação não apenas a mecânica do sistema como também quanto a forma que ele é jogado, para o bem e para o mal.
Num apanhado rápido, alguns dos pontos que pretendo discutir e tentar encontrar soluções seguem, mas não se acanhem de sugerirem qualquer coisa também. Vamos colocar o barco pra andar:
- Reduzir o poder do atributo Habilidade em jogo;
- Revisar a pontuação que determina o comum no sistema;
- Reconquistar o equilíbrio após Atributo 5;
- Repensar algumas das vantagens e desvantagens;
Teremos um longo caminho pela frente em 2010, pelo visto.
Armageddon