Raças de Meliny II
Anão Rochoso: Os descrentes, alcunha pela qual são conhecidos os rochosos, são os anões que abandonaram Hannah. Eles vivem como nômades, tendo renegado tanto os costumes como as tradições do seu povo. Em repúdio aos seus irmãos metálicos, os rochosos ostentam proeminentes barbas. A pele destes anões também tem uma cor semelhante ao metal, mas em tons mesclados e foscos. Os anões rochosos estão presentes em todo o continente, participando de ataques bárbaros a regiões civilizadas ou atuando como mercenários.
Draken: O povo draken remete a sua origem ao Império Stygh, tendo sobrevivido ao passar das eras que sucederam a queda da sua terra natal. Eles são criaturas ligadas a guerra e a honra, possuindo uma forte ligação com o seu clã e com os dragões. Tanto a cor como a disposição das escamas de um draken identificam a sua origem, e segundo relatos, os líderes deste povo exibem colorações semelhantes a dos dragões verdadeiros. Os clãs drakens podem ser encontrados em toda Meliny, sendo comum atritos entre eles por contratos mercenários ou territórios.
Elfo Cinzento: Os elfos cinzentos são os senhores da magia arcana, tendo dominado este poder antes do advento do Grande Inverno. Diferente dos seus irmãos verdes, os cinzentos são um povo sofisticado, acostumado com as praticidades da civilização e com a utilização constante da magia arcana. Eles respeitam a sua deusa criadora e os seus etos sagrados, mas seguem estes ditames de uma maneira mais liberal do que a proferida pelos elfos verdes. Os cinzentos habitam todas as regiões civilizadas do mundo e tem uma forte presença no Bosque Verde.
Gnomo: Os gnomos são seres únicos, que nos primórdios da sua existência abandonaram o caos em que foram gerados pela busca pelo conhecimento. Tamanha afronta os distanciou dos deuses, forçando está raça a trilhar o caminho da ciência e da tecnologia. Mesmo frente ao genocídio, a destruição da sua terra natal e ao êxodo dos sobreviventes, o povo gnômico seguiu em frente e a sua maneira deixou a sua marca no mundo. Agora, as famílias de gnomos, também conhecidas como conclaves, exploram as ruínas dos seus antepassados, buscando resgatar a sua antiga glória.
Rez’ren: Os rez’ren existem como uma lembrança do que ocorre quando os mortais negociam com o Esquecimento. A corrupção dos caídos se mescla a essência mortal e se perpetua na descendência daqueles que venderam a sua alma. Apesar do mal não ser herdado, tanto a aparência demoníaca como a afinidade com as forças profanas marca para sempre o rez’ren, que dificilmente consegue se desvincular da sua origem. Em tempos recentes, um nascimento anormal de rez’ren tem acontecido no continente e muitos afirmam que este fato está ligado ao enfraquecimento da barreira de Abys.