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Mestrando para Jogadores Iniciantes

Mestrando para Jogadores Iniciantes

Desde janeiro (01/2009) estou mestrando D&D 4e para um grupo misto de iniciantes e jogadores esporádicos de D&D 3.5. Fazia tempo que não passava por esta experiência, na verdade tinha muitos anos que não mestrava ao vivo, com exceção do EIRPG. Posso afirmar que as sessões estão sendo prazerosas, mesmo com a carga adicional de traduzir as fichas dos personagens para português e as constantes pausas para explicar uma ou outra regra.

Sessão Inicial

Decidi por uma abordagem mais livre para a campanha, sem um planejamento pesado e focando as aventuras iniciais no passado dos personagens. Apresentei um resumo do cenário, explicando as suas principais características, para só então iniciar a criação dos personagens. Neste ponto, deixei cada jogador escolher entre usar ficha pronta ou construir a sua própria.

Passada esta parte, comecei uma troca de ideias com o grupo para definirmos o histórico de cada personagem e as ligações entre eles. A coisa se desenrolou melhor do que eu imaginava, permitindo dividir os jogadores em dois grupos com fortes laços e gerando um ótimo material inicial para a campanha.

Aqui cabe uma dica muito importante para qualquer mestre, antes de passar horas escrevendo a sua grande saga, gaste um tempo desenvolvendo os personagens e os seus vínculos.

Aventura Começa

Feita esta etapa, que consumiu quase toda a sessão inicial, partimos para a aventura propriamente dita. Coloquei os dois grupos de personagens em contato, desenvolvi o gancho que os levou a trabalharem juntos. Não foi nada complicado, apenas fiz o elfo do grupo A precisar dos serviços da guilda arcana a qual pertencia o mago do grupo B e o destino, com uma forcinha do mestre, colocou um mercador como elo entre eles.

Fisgados perfeitamente pelo gancho, tivemos a primeira interação entre os personagens. Neste ponto achei importante prolongar a interpretação, fazendo os jogadores sentirem os seus personagens e começar a desenvolver as suas personalidades. A intolerância do meio-orc aos anões criou uma cena legal, pois tanto os mercadores como dois dos personagens são também anões.

Avançando a história, coloquei um encontro com bandidos no caminho até o conclave da guilda arcana. Este poderia ser resolvido tanto por diplomacia, com o gasto de algumas peças de ouro, como por um meio mais direto. Como era de se esperar, a coisa descambou para a violência desmedida, culpa um pouco do mestre que lhes escreve, que fez questão de interpretar a gangue como seres da pior espécie possível.

O término do combate também determinou o final da sessão, onde eu fiz questão de deixar aberto o que aconteceria com o grupo dali para frente.

Recapitulando

Aproveitando, gostaria de citar algumas considerações sobre esta experiência:

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