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A Encruzilhada das Pedras

A Encruzilhada das Pedras de Rygar é assim chamada pela presença de cinco grandes menires de granito nas suas esquinas.
Um lugar muito movimentado, com suas ruas comportando cerca de 2 carroças lado a lado, é uma importante via de comércio na cidade.
A encruzilhada faz parte da história local, tendo surgido bem antes das pontes de Rygar serem construídas.
Hoje, existe um plano para a construção de uma ponte passando por cima da encruzilhada. No entanto, as obras foram embargadas pela Altíssima Ordem de Burocratas pelos sucessivos acidentes que aconteceram durante sua construção. A Ordem de Burocratas desconfia de que tenham ocorrido alterações nos projetos aprovados e já iniciou procedimentos para investigação do caso pelas autoridades competentes (pois “investigação” não é uma das atribuições da Ordem, segundo os documentos que proclamam a fundação desta).
Os portões da encruzilhada:
Cinco grandes portões gradeados ligam os menires entre si. Os portões estão sempre abertos, enferrujados até, pois não são fechados há centenas de anos.
Também não há guardas nos portões. Hoje, eles são considerados apenas peças figurativas históricas e inúteis na paisagem da encruzilhada.
Cada menir possui cerca de 5 metros de altura. Seu relevo é homogêneo (porém não polido ou liso), excetuando-se pela presença de uma runa esculpida no topo de cada estátua.
Cinco ruas largas se encontram nessa encruzilhada. Cada uma delas é nomeada com uma das runas que estão esculpidas em cada menir.
– A Rua do Escudo
– A Rua do Azar
– A Rua da Força
– A Rua da Alma
– A Rua da Prisão
Além disso, cinco prédios dividem a atenção dos transeuntes.
A Encruzilhada das Pedras 1
A Quimera:
Um bordel de seis andares de paredes vermelhas. Apesar de reformado, o prédio não foi pintado, e sua cor vem da madeira usada na sua reconstrução.
O prédio foi adquirido recentemente por “Gwavin Torn” (Anão, Neutro), um velho guerreiro aposentado que resolveu fazer, ali, sua aposentadoria.
Embora não seja o melhor bordel da cidade, sem dúvida a Quimera é um dos mais visitados. Ele conta com uma rotatividade enorme de garotas(os) e por isso é frequentemente visitado por clientes em busca de novidades.
Recentemente o bordel tem recebido visitas da guarda da cidade e de aventureiros, que investigam a estranha rotatividade de funcionários no local, sob a alegação de que muitos destes nunca mais são vistos.
O Templo do Caos Criador:
Um pequeno templo de 2 andares. Ele é bastante modesto e não chama a atenção. Seus cultos são dedicados a deuses do caos e da destruição criativa.
Recentemente, os poucos sacerdotes do templo iniciaram uma campanha para derrubarem os menires da encruzilhada sob a alegação de que as estátuas são inúteis, e que elas podem dar lugar a novos, e mais úteis, elementos urbanos.
Atualmente, o templo está envolvido no recolhimento de assinaturas de um terço da população de Rygar. Elemento primordial imposto pela Alta Ordem de Burocratas para iniciarem o processo de análise para derrubada dos menires.
A Corrente:
Uma guilda de ferreiros tem sua sede no cruzamento.
Além de lugar onde os ferreiros se encontram, a parte de trás da loja é a oficina do líder da guilda, Kethan Bower (Humano, Neutro).
Atualmente, existem problemas mercantis com uma guilda rival denominada “Carvalho Quebrado”, que vem roubando os antigos clientes dos ferreiros do bairro. A guilda do carvalho vem comprando grandes lotes de minério e diminuindo seus preços agressivamente. O pouco minério que sobra é vendido por preços muito piores aos membros da Corrente. Os ferreiros da Corrente estão dispostos a fazerem QUALQUER coisa para acabarem com o problema.
A Pepita de Chumbo:
Recentemente, um velho mago chamado “Tannat dedos-moles” (Elfo, Mau) abriu uma loja de produtos alquímicos em uma das esquinas da encruzilhada. Sua alcunha vem da sua mania em apertar a mão das pessoas com a mão amolecida.
A Casa de Fineas Greenlumber:
O único estabelecimento não-comercial das redondezas é a casa do artista Fineas (Humano, Neutro).
A casa, praticamente uma mansão para os padrões locais, foi conseguida por Fineas em mistério.
Ele conta várias estórias diferentes, e é impossível para um ouvinte saber qual a verdade (ou melhor, qual a maior mentira).
Dentre as versões preferidas de Fineas estão a estória de que ele conseguiu a casa em um jogo, a de que ele a conseguiu como uma herança de um parente distante, de que ele achou a chave no covil de um dragão, e de que ele construiu a casa com as próprias mãos (sozinho, quando o terreno não valia nada – o que é um absurdo, já que a encruzilhada tem centenas de anos).
Fineas passa seus dias na encruzilhada, contando estórias nostálgicas sobre o passado e sobre sua vida de aventuras. Além disso, ele é o principal responsável pelos boatos que envolvem a encruzilhada.
Sua casa e impecavelmente limpa, com um jardim estupendo, e obras de arte valiosas… o que é um contra-senso, já que Fineas não gasta um minuto na sua conservação.
De qualquer forma, Fineas é obcecado com a encruzilhada, sua história e vida cultural.

O Beco do Gárgula:

A Rua da Prisão, inexplicavelmente, leva a um beco sem saída, com a cabeça de um gárgula esculpida na parede.
O muro de pedra ao final do beco tem várias marcas de depredação, e é pouco visitado. Na maior parte das vezes, seus freqüentadores são bêbados, clientes da Quimera.

Boatos e lendas:

A encruzilhada já viu muito sobre a história de Rygar e, com o tempo, acabou se tornando um personagem no próprio imaginário popular da região que a envolve, dentre eles:

Ganchos para aventuras:

Essa encruzilhada – obviamente – não é um lugar comum.
Ela é uma das primeiras construções da cidade, e era usada como prisão para criaturas invisíveis de outros planos de existência. Sob a maior parte dos aspectos, trate a encruzilhada como um lugar assombrado, e o seu centro, um lugar com nível de mana mais alto que seus arredores.
Ocultistas podem pesquisar a história do lugar, mas devem gastar MUITO tempo para descobrir a verdade, já que esta é uma história perdida.
A prisão contava com várias “travas” de segurança que, com o passar dos anos, foram sendo derrubadas, uma a uma, por interesses ocultos. Hoje, a prisão conta apenas 2 com travas místicas:
O muro do beco, e os menires.
Uma investigação mais atenta por parte de observadores revelará que TODAS as ruas da encruzilhada, um dia, já foram fechadas por paredes. O beco, na verdade, é o último dos muros a envolver a encruzilhada que ficou de pé.
Não é preciso dizer que as marcas de depredação do beco são, na realidade, criaturas extraplanares tentando sair da prisão, certo? A magia do beco está contida no gárgula (um exame desatento mostra apenas uma magia de proteção, como vários gárgulas possuem). A estátua também não é um gárgula animado, apenas uma tranca mágica contra espíritos.
A prisão é dividida em “camadas”, com as criaturas mais fracas nas camadas de fora. Assim, o beco oferece proteção contra criaturas mais fracas que os seres guardados pelos menires.
O Templo do Caos Criador:
O templo tem especial interesse nesta última camada (por isso faz campanha pela remoção dos menires), embora não deseje a derrubada do muro. Os sacerdotes acreditam piamente na presença que um ELEMENTAL DO CAOS está aprisionado sob as ruas da encruzilhada, e desejam sua liberdade (embora também desejem tê-lo sob seu controle).
Os aventureiros podem ser contratados para destruírem os menires, ou para controlarem o Elemental quando este se soltar, ou mesmo para ajudarem na coleta de assinaturas para a derrubada.
Tannat Dedos-Moles:
Além do templo, Tannat também está interessado nos espíritos da encruzilhada.
Na verdade, a loja é apenas uma fachada para seus planos.
O mago tem financiado as compras da Guilda do Carvalho Quebrado, com o desejo de quebrar a Guilda da Corrente, e comprar a sua loja.
Comprando a loja dos ferreiros, o mago poderá fazer o que desejar com o muro do beco.
Tannat deseja todos os imóveis da área para que possa, assim, estudar a ligação do local com outros planos de existência. Uma teoria que ele tem é que a encruzilhada tenha uma ligação com o plano dos mortos, e que daí venha a lenda do “reencontro com todas as pessoas que você já conheceu na vida”.
Embora Tannat tenha acumulado muitas riquezas com aventuras, ele também é financiado por seu mestre (insira aqui o nome que preferir para aventuras futuras).
Tannat está ansioso por adquirir logo o prédio e, por isso, pode contratar capangas (os aventureiros?) para ameaçarem a Corrente.
A Corrente:
Você pode escolher se a guilda dos ferreiros possui algum contato com o sobrenatural da encruzilhada. Caso não tenham conhecimento algum, a Corrente pode contratar os aventureiros para investigarem a compra de minério e acabarem com o problema.
Se Tannat começar a ameaçar – de forma mais “física” – a Corrente, os aventureiros podem ser contratados também como proteção para a guilda.
Fineas Greenlumber:
Apesar do hábito de presentear um artista com uma moeda, não existem outros artistas se apresentando na encruzilhada. O único artista que conseguiu passar pela intrincada burocracia, e conseguir uma permissão, foi Fineas.
Ele se tornou, sim, rico por causa das contribuições que recebeu dos transeuntes mas isso não explica sua casa impecável.
Na verdade, a casa de Fineas é encantada. Ela não é realmente daquele jeito, mas Fineas faz encantamentos constantes de ilusão sobre ela, para que permaneça exatamente como a original.
Além de ser fascinado pela encruzilhada, Fineas deseja manter TUDO como está. Um eterno nostálgico, ele preservará tudo que puder, inclusive será capaz de articular as sabotagens na construção da ponte sobre a encruzilhada pois isso “interfere com a interação dos menires com o céu maravilhoso da cidade”.
Fineas é uma boa fonte de informação sobre o local, e possui vários livros em sua casa. O problema é que não deixará ninguém entrar lá.
A Quimera:
Há pouco tempo, o bordel da encruzilhada vem tendo um problema muito sério. As mulheres (e alguns homens) que trabalham lá estão desaparecendo.
Gwavin começou a investigar por conta própria, mas não achou grandes pistas. As funcionárias desaparecem sempre pela manhã, logo após a noite de trabalho, e depois que o Templo do Caos Criador inicia seus cultos.
Insira aqui seu culpado predileto:

Rygar é uma cidade coletiva construída pelo grupo de blogueiros de RPG, e teoricamente estará em desenvolvimento em vários dos sites da blogosfera. E o próximo passo pode ser o seu. Ajude-nos a desenvolver esta idéia em seu blog.

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