Journey of the Cursed King
Ultimamente a tendencia dos games é tentar inovar: seja com sistemas de batalha alternativos, narrativas diferentes, estruturas variadas etc, etc, etc, e eu adoro isso. Bom, pois adivinhem o que, tem vezes que o cara precisa mesmo é de uma coisa clássica, com sistema de batalha por turnos, personagens carismáticos, premissa simples, algo que distraia e divirta sem complicar a sua vida, e eis que me aparece o famoso Dragon Quest.
Os gráficos são simples porém bonitos, usam aquela técnica que no momento não lembro o nome que faz polígonos parecerem desenhos, os personagens e criaturas, como em todo DQ são feitos pelo Akira Toriyama que apesar de ter feito Dragon Ball, até que desenha legal (e ele fez Chrono, nunca podemos esquecer de Chrono). os inimigos todos tem um visual besta com constantes trocadilhos em seus nomes, o que para alguns pode ser idiota, mas para outros(como eu) ajuda a cumprir o papel de jogo simples e bem humorado, minha única reclamação nisso é que pelo menos o último chefe podia ter um desenho legal, mas fazer o que, nada é perfeito.
Por fim os personagens são apenas 4, e eles compõe o seu grupo o jogo inteiro, nada de recrutar 137 personagens (não controláveis), ou 44 (onde se aproveitam 10), como certos jogos que tem por aí. Cada um tem o seu estilo de jogar e função no grupo parcialmente personalizavel e são todos carismáticos o bastante pra que você não se incomode em não ter mais ninguém pra escolher, e pra mim ta muito bom assim.
E é isso, se você quiser se distrair e relaxar por uma tempo (aliás, o jogo até que é compridinho e cheio de extras, como coletar medalhas que se trocam por prêmios ou caçar monstros para lutar em uma arena) procure este jogo, se acha que pode parecer coisa de criança, jogue e veja como está enganado hehe.
Nota Final: 4 estrelas