Odeio quando acontece isso.
O grupo some e nós, pobres e indefesos mestres, ficamos sem aventura.
Meu grupo agendou a sessão de amanhã há um mês.
Nesse meio tempo tentamos agendar outra sessão, mas o encontro foi frustrado pelo súbito aparecimento de um amigo e família.
E hoje, véspera do encontro, metade do grupo diz que não vai conseguir comparecer ao jogo.
Aí, entram mais férias desencontradas e o povo só volta a ficar livre na terceira semana de Janeiro.
“Saco.”
Depois de ter baixado um aventura legal, criado um monte de adaptações, feito uma seleção de músicas para os eventos principais, preparado comidinhas e belisquetes…
“Frustração, raiva e desespero.”
Até que existem opções de jogo, mas para todas preciso de um carro.
“Nessas horas eu odeio Brasília.”
Desde que vim do Rio para Brasília não tinha me incomodado em não ter carro. Vou e volto para o trabalho de ônibus, e consigo resolver minha vida tranquilamente a pé… menos jogar RPG em um lugar que não seja a minha casa, já que não existe transporte público depois das 19 horas nessa cidade.
E com isso já começo a sentir os efeitos da abstinência do RPG:
Mau humor, visão dupla e espasmos eventuais.
E é por isso que eu sempre digo que o ideal é você ter logo 5 filhos.
Assim, você nunca mais fica sem grupo.