O NPC de hoje não é inédito. Já foi visto antes na revista eletrônica União do Vapor, mas como nem todo leitor daqui é também um leitor de lá, eu gostaria de que ela servisse como uma ponte entre as duas iniciativas. Aliás, se quiserem ver uma ilustração (muito boa) da Alexia, baixem a sétima edição da revista.
Aproveitando para falar um pouco sobre a personagem, Alexia foi feita para ser uma dama em perigo, mas como tudo nos Reinos de Ferro, ela tinha que ser não usual, um pouco suja de graxa e fuligem, por assim dizer. Afinal, se é para jogar em um cenário destes, é melhor aprender a torcer alguns clichês.
Alexia MacHearth
A musa dos empregados da oficina União do Vapor é, de fato, uma beldade. Seios fartos e quadris largos, cintura fina e cabelos ruivos, de pele macia e sardenta e com um rosto angelical. Definitivamente, é o que se espera encontrar nos melhores bordéis ou casas nobres dos reinos, nunca em meio à graxa de uma oficina cercada por homens rudes.
De fato, Alexia tem sangue de ambos, prostitutas e nobres, correndo em suas veias. Sua mãe, Alice, era uma requisitada dama de companhia para os nobres mais ricos de Cygnar. Seu pai, um destes nobres.
Como esperado de alguém com a sua origem, o pai de Alexia, ao primeiro sinal da gravidez de Alice, tratou de casá-la com um empregado de uma de suas inúmeras fábricas, um mecânico de notória habilidade e fidelidade chamado Adam MacHearth.
Ressentida por ter sido abandonada e enojada por ter se tornado esposa de um homem sempre sujo de graxa e suor, Alice fugiu para Llael ainda na primeira infância de Alexia. Deixando a filha aos cuidados do devotado mais inexperiente Adam.
Sem saber exatamente o que fazer com uma criança pequena, ele tentou o melhor que pode. Ensinou a ela tudo o que precisava saber sobre a vida e a sua profissão, e sempre tentava mantê-la na linha. O que, em se tratando de jovens, não tinha a menor possibilidade de dar certo.
Alexia fugiu de casa aos dezesseis, apavorada com a insistência de seu pai para que ela seguisse a profissão. Além do mais, ela queria ser cantora, apesar sua voz meramente dentro da média.
Demorou cinco anos para Alexia perceber que todos em Immoren estavam muito mais impressionados em ela conseguir trocar uma placa rúnica do que em suas canções. Seu pai estava certo, afinal de contas. Infelizmente, ele nunca pode ouvir isso dos lábios da filha.
Alexia soube, ao voltar, que Adam havia sido julgado e condenado por atacar seu antigo patrão pouco depois que ela fugiu e acabou morrendo doente na prisão. Entristecida, ela decidiu seguir a vida que seu pai lhe aconselhou, e entrou para a oficina União do Vapor alguns meses atrás.
Alexia não sabe, obviamente, mas Adam foi preso ao atacar o verdadeiro pai da mecânica, que se recusou a ajudar MacHearth a encontrar a filha adotiva. Até hoje ela tenta descobrir os detalhes do caso, como isso vai acabar quando conseguir descobrir, apenas os deuses sabem.
Alexia MacHearth: humana Especialista 5; ND 4; Humanóide Médio; DV 5d6+5; 29 PV; Inic. +2; Desl. 9 m; CA 12 (+2 des), toque 12, surpresa 10; Atq Base +3; Agr +4; corpo-a-corpo: chave de mekânico +4 (1d4+1/1d6+1); Tend. NB; TR Fort +2, Ref +3, Von +4; For 12, Des 15, Con 13, Int 17, Sab 11, Car 19.
Perícias e Talentos: Atuação (cantar) +12, Avaliação +8, Conhecimento (mekânica) +11, Diplomacia +12, Ofícios (mekânica) +16, Ofícios (motores a vapor) +11, Ofícios (ferramentas) +11, Operar Gigante-a-Vapor +16, Operar Mecanismo +11, Sentir Motivação +8; Aptidão Mekânica, Foco em Perícia (Ofícios: mekânica), Foco em Perícia (Operar Gigante-a-Vapor).