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Sete Corsários

 
… Sobre a Arca do Defunto!
Levantem-se, cães sarnentos! Hoje, 19  de Setembro, é o Dia de Falar como Pirata, e como piratas, zumbis e raparigas são os três baluartes desse nosso hobby esquecido por deus, trazemos até vocês uma matéria antiga (malditos bastardos… como ousam comemorar com um retcom justo hoje!).  A Matéria “As Docas”, material da cidade de Gorendill em Arton totalmente adaptada (com uma ficha, na verdade) para o sistema 3D&T Alpha lançado ontem Yo-ho!

Aliás, hoje é o dia de falar como Pirata, não de divulgar pirataria, seus bastardos. Então não adianta procurar, vocês não vão encontrar o “Crânio e o Corvo para download” nesse site =D
 
As Docas
Preparem-se para aportar em Gorendill

“Pague o que o que deve meu jovem, ou juro que vou descobrir se a pele de suas costas serve como fumo de cachimbo”
– Capitão Nun
A prosperidade chegou de navio.
As maquinações de Guss Nossin tornaram as frutas de Gorendill conhecidas em toda a região, subindo e descendo o Rio dos Deuses, e o pedágio instituido por ele acabou transformando a pequena vila pesqueira em uma cidade de médio porte bastante conhecida em todo o Reinado.
Muitos imigrantes, atraídos pela política expansionista do prefeito e as crescentes oportunidades de subir na vida acabaram se mudando para lá. Por dia, chegam e partem dezenas de navios de pesca e transporte de mercadorias, piratas, passageiros e turistas fazendo das docas um dos pontos mais movimentados de toda a cidade.
O Câncer do Grande Rio
A milícia controla em parte as atividades portuárias, mas, quem realmente é responsável pelo fluxo de mercadorias e passageiros é o Capitão Nun, velho conhecido dos tripulantes dos navios que trafegam pelo rio. Durante quase toda sua vida, dedicou-se à pirataria. Com a pele queimada pelo sol num tom quase que rubro, cabelos e barbas completamente brancos, trajando sempre seu sobretudo de capitão, possui ainda o mesmo brilho assassino nos olhos. As costas arqueadas, dizem que pelo peso dos crimes que cometeu, e o ruidoso som que faz ao respirar mostram que sua saúde já não é mais a mesma, e que finalmente seus pulmões estão sendo vencidos pelo tabaco do grande cachimbo negro, que fuma incessantemente.
Nun, que já foi conhecido como o “câncer do grande rio” está velho. E sabe disso. Portanto, quando Guss o convidou para tomar conta do porto, não precisou refletir muito tempo em relação a sua aposentadoria. Inicialmente a atitude do prefeito foi vista com maus olhos pela população, mas se mostrou, como sempre, acertada. Nun se fazia impor, e mesmo os piratas o respeitavam e temiam. Além disso, melhor mantê-lo “sob controle” do que pirateando. Por uma terça parte do pedágio e das taxas de movimentação de mercadorias, Nun colocaria, além de sua embarcação, o Tumor, toda a sua tripulação para proteger os navios que entram e saem do porto, ao dispor da cidade. Desde então, nenhum barco foi atacado nas imediações de Gorendill.

Capitão Nun
10 Pontos

FHRAPdF4

Aparência Inofensiva (Velho alquebrado) (1)
Arena (Navio Tumor) (1)
Devoção – Proteger seu território (A Faixa do Rio dos Deuses próxima a Gorendill) (-1)
Dependência – Torturar (geralmente arrancando pedaços de pele das costas) (-2)

Perícias: Navegação (Pilotagem), Tortura, Atirador (Arquearia) (1)

As Docas
As docas são formadas pela área de desembarque, por quinze ancoradouros onstruídos com a sólida madeira de Tollon,o quidarkodd, por três grandes galpões onde são estocados produtos à espera das carroças que farão o transporte terrestre até Valkaria e, dali, às outras cidades do reino, (já que o porto de Gorendill é o mais próximo da capital do império), além da sede da Guilda dos Comerciantes Portuários e a casa do Capitão Nun, adornada pela antiga quilha em forma de sereia do seu primeiro navio.
No centro do porto é mantida uma feira permanente, onde podem ser adquiridos os mais variados produtos, desde pescados, armas ou fumo, até gorad. No ancoradouro número quinze, também fica o estaleiro de Ilhêuss, grande construtor de embarcações com até cinqüenta pés de comprimento, bastante procurado por capitães que necessitam de reparos em seus navios, ou que queiram uma embarcação completamente nova.
Do ancoradouro número um, parte o Vitória, que faz a linha Gorendill – Malpetrim e depois segue até Tapista, retornando pelo braço norte do Rio dos Deuses. É famosa por completar todo o percurso em apenas vinte dias. Seu capitão, Coll, é um daqueles homens que levam a precisão aos extremos. Nunca perdera um prazo de entrega, e as paradas do navio são marcadas com extrema precisão.
Existem rumores de que a madeira usada na construção do Galeão Vitória seja mágica, o que explicaria seu desempenho excepcional. Coll não é do tipo que fala muito, e dificilmente responde alguma pergunta com mais do que um “sim” ou um “não”. Se questionado quanto ao segredo de seu navio, ele simplesmente dá de ombros.
A Arca do Defunto
Outro ponto bastante conhecido nas docas é a Taverna da Arca do Defunto, um lugar menos aprazível do que a Taverna do Minotauro, pois seus freqüentadores são os piores tipos de piratas e cortadores de gargantas de todo o grande rio. Brigas são tão comuns por lá, que o dono do bar, Jebediah Queixo de Ferro, não se incomoda mais em reformar os móveis. A maior parte da mobília não passa de caixotes e tábuas. Nos fundos do bar está a “portinhola”, uma janela lateral que dá para as águas. Os caloteiros são encaminhados até ali para conhecer o rio de perto, após uma merecida surra aplicada pelo cozinheiro, Gill.
O nome da taverna é devido ao seu mais assíduo freqüentador. Sentado sobre um velho baú de tesouro, está o esqueleto de um pirata, com as vestes esfarrapadas e um grande chapéu negro lhe cobrindo o crânio. Segundo Jebediah, o pirata morto já estava ali quando ele comprou a taverna, e não há quem consiga tirá-lo do lugar. Porém, correm boatos na taverna dizendo que o tal defundo não é apenas um esqueleto comum: se sua caneca de cereja ficar vazia, ou se qualquer um mexer em sua arca, ele se levantará e matará todos os frequentadores , antes de voltar a sentar calmamente sobre seu bau de tesouro.
Verdade ou não, tornou-se costume dos piratas manter a caneca do esqueleto sempre cheia. Alguns até acreditam que o ritual atrai sorte, costumam pagar uma cerveja para o defunto antes de partir de volta para o rio. Apesar de até hoje ninguém ter visto o pirata se mexer, a caneca sempre diminui seu volume de cerveja misteriosamente, obrigando algum freqüentador a reabastece-la, temeroso do que possa acontecer caso não o faça.

O Galpão Três

Atrás do galpão três, fica a praça de execução. Neste lugar, os piratas costumam punir aqueles que porventura se colocaram em seu caminho. Um grande mastro de navio é usado para enforcar os condenados, que sufocam ouvindo as risadas de seus executores.
Os corpos permanecem ali pendurados por dois ou três dias depois são lançados ao rio. A milícia não sabe da existência do lugar, e qualquer um que questione o Capitão Nun quanto a isto é gentilmente levado até atrás do galpão numero três para ver com os próprios olhos que tudo não passa de um rumor absurdo.
Estranhamente ninguém retorna.
A Feira Permanente
A Feira é formada por dezenas de pequenas barracas onde pode ser encontrado praticamente todo tipo de mercadoria trazida pelos navios. Muitos mercadores menores vivem do que conseguem vender nesse local. É aqui também que acordos de transporte e outras negociações são entre mercadores, produtores e capitães de navio são realizados.
Porém, a atração mais procurada da feira não fica às vistas claras do público. Dentro da barraca que abriga a loja de quinquilharias de Drenno, o corcunda, um alçapão leva a um setor subterrâneo que abriga uma série de pequenas arenas. Ali acontecem rinhas entre animais. As apostas são controladas pelo próprio Drenno, sob as ordens diretas de Nun.
Um grande numero de pessoas se espreme em volta das arenas para assistir lutas entre galos ou cães. Eventualmente espécies mais estranhas ou raras também são colocadas para lutarem entre si. Aos vencedores compete um prêmio correspondente aos valores arrecadados nas apostas. O bicho não pode ser alterado magicamente, ou ter qualquer outro tipo de vantagem sobrenatural sobre o oponente. Trapaceiros são sumariamente executados.
Todos sabem que Guss Nossin jamais admitiria a presença de um lugar destes em sua cidade. Justamente por isso, ninguém sequer comenta sobre as arenas subterraneas fora de suas dependencias.
Rumores e Boatos
– O Capitão Nun, dominando todo o porto de Gorendill, se tornou o pirata mais temido dali até o Mar Negro. Cobra pesadas taxas de proteção dos navios comerciais, e seus subordinados atacam todos aqueles que não aceitam pagar por ela.
– Na Arca do Defunto está, além de uma fortuna em dobrões de ouro, uma bússola mágica que indica o lugar de onde o ouro foi encontrado.
– O Capitão Coll na verdade é um golem, e o Vitória é quem o comanda. O navio é um monstro que se alimenta das almas de seus passageiros.
– Os corpos lançados no rio atraíram a atenção de um ser que se alimenta deles. Ele está vivendo embaixo das docas, mergulhado no lodo. Não se sabe se um dia poderá sair dali e atacar a cidade.

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