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Monstros, Monstros, Monstros!

A Wizards of the Coast soltou um podcast a respeito dos monstros da 4ª Edição. Vítor Caminha, co-autor de Mítica – Desbravando o Oriente, postou no fórum Dungeons & Dragons / D20 / OGL do portal Spell RPG um resumo em português do que foi falado no arquivo de áudio.

Notícias do podcast ( http://webcast2.wizards.com/podcasts_da … sode16.mp3 ). Corrijam-me e perdoem qualquer falhas de tradução. Sou péssimo para traduzir em ouvido.
Dave Noonan faz perguntas a Mike Mearls e James Wyatt sobre o 4E Monster Manual.
1:01: Where are we with the 4E Monster Manual, in terms of its development?
Foi um trabalho de várias semanas, ainda falta 9 monstros para incluir no MM (como qualquer outro trecho a seguir, corrijam-me se errei, ok ).
1:52: What was the criteria for which monsters made the cut into the Manual?
MM I não será considerado CORE; monstros foram intencionalmente deixados de fora para Monster Manual II para avisar que o I não é o Core, só o primeiro (leia = todos são core, compre todos?). Aparentemente não haverá frost giants no MM I (claro que não gostei disso). Este livro terá uma mistura de monstros clássicos dos 3 MMs e criaturas inéditas, algumas apareceram no final do 3E. Será balanceado para que haja encontros para todos os níveis de jogo com encontros de monstros múltiplos.
3:40: Were there any monsters that you particularly advocated to include?
Um dos monstros confirmados é o roc (não entendi no podcast..são citados “três”; será três outros monstros?). Outro citado é uma criatura do Fiend Folio 1E que era capaz de fazer uma cópia de si. Já foi citado em scoops anteriores o Berbalang do Fiend Folio que no livro original fazia uma cópia astral. Pode ser que seja esse.
5:24: The flipside; were there any monsters you advocated to not include?
Foi citado como humanóides tais como gnolls, goblins e hobgoblins apresentam estratégias e habilidades diferentes nos combates (gnolls atacando como matilhas, goblins com táticas esquivas) ao invés de dar classes a eles. Os elementais que se diferenciavam pelo tamanho e tipo de elemento foram modificados (inclusive falando que há variações mais interessantes agora).
Uma raça de monstros que não aparecerá é a raça dos guardinals (compreensivel, já que esses outsiders do Elysium ficam comprometidos na nova cosmologia).
8:20: What are monster roles?
Comentaram os monster roles (papéis de monstros desempenhados em combate). Dois papéis de monstros que vão para a linha de frente: brutes (absorvem muito dano por ter alto hp, não são dificeis de acertar) e soldiers (parecidos como guerreiro do grupo, tenta evitar que os monstros da retaguarda sejam atingidos). Dos papéis de monstros da retaguarda: controller, artillery e skirmirsh. Além disso há monstros que foram projetados para lutar contra grandes números de oponentes e outros criados para lutar contra poucos, o que pode afetar seus papéis.
10:00: How are existing monsters converted to 4th Edition monsters?
Sobre a conversão de monstros de 3E para 4E, citam sobre se ater aos os conceitos principais dos monstros e criá-los na 4E ao invés de converter diretamente seus números e grandes listas de magia (uma crítica feita anteriormente). Citam também um exception-based approach: usar mais exceções ao invés de regras estratificadas para a criação dos monstros, tentando focar no que esse monstro particular faz e sua identidade e daí construir sua estatísticas. Haverá mais surpresas relacionados ao desempenho dos monstros em combate (citados dragões e ettins), mas do tipo de surpresas “que fazem sentido”.
13:00: What monsters had good essence but bad execution in 3rd Edition (and that you’ll improve in 4E)?
Um exemplo que criticaram da execução ruim no 3E foram os Dragões. Propagandeiam que MM 4E será o primeiro a usar dragões como prontos para serem usados sem trabalho de configuração (o que não é verdade; lembrem-se do OD&D). Falam que na 3E os dragões eram ancestrais dos feiticeiros e como seres intensamente mágicos mais reclama que suas habildiades de conjuração não era grande coisa enquanto poderiam usar seu sopro ou outras habilidade icônicas, portanto eles mudaram isso (já foi especulado do sorcerer não estar no PH 4E, sendo substituído pelo warlock). Comentam que “se quiser colocar magia nos dragões, adicione níveis de classe nele e evitando a habilidade de conjuração inata” (não ficou muito claro para mim se isto IRÁ ocorrer na 4E, mas sim era uma reclamação que tinha quanto aos dragões na 3E).
Citam também os vrocks (demônios, popularmente conhecido como zeca Urubu ), por considerar o conceito legal assim como suas habilidades icônicas (seus esporos, por exemplo) mas a mecânica ruim, o que foi mudado.
Humanóides são reclamados como sem suporte de mecânica na 3E para que os diferenciasse. Falam que o goblin, por exemplo, invoca mais do que se colocasse 1 nível de rogue nele.
15:25: What monsters came out quite differently, mechanically speaking?
Não citam exemplos (mas tem um trecho que falam de um grupo de aventureiros que lutam contra ????krytptics??? criaturas nível 2 os quais os personagens sairam correndo; seriam crypt things?). Falam que tentaram pegar a história dos monstros e reformar a mecânica a partir daí ao invés de enfatizar os números (até que ponto isso é verdade e até que ponto funcionará?)
16:40: Any monsters that fundamentally changed in their concept?
Lamia do MM. Só mantiveram o nome.
17:40: How do monsters relate to their world?
Enfatizam a estória e relação dos monstros. Por exemplo, queriam enfatizar a conexão entre criaturas e sua relação com o mundo. Citam conexões como drow trabalhando com outras fadas (drow working with other fae; corrijam-me se estiver errado) além da possibilidade de usar azers, hell hounds e fire giants num encontro (acho que iso vale como criaturas confirmadas no MM). Citam-se duas raças humanóides : grimlocks e ?dromites?
19:20: Any monsters make big level (or “CR” in 3E parlance) moves?
Maior flexibilidade dos monstros por nível. Azers são um bom exemplo de como podem ser modulados na dificuldade. Citam-se que eles são um monstro nível 14-17. Há alguns azers diferentes e podem ser usados com fire giants, servindo-os. Falam da dificuldade de usar mosntros planares na ecologia ao inves de monstros nativos.
20:40: Can you give any examples of good/new monster powers/attacks?
Dragões (vermelhos, acredita James Wyatt) que ao flanquear podem dar um ataque com a cauda (pelo que entendi, como se fosse um ataque extra e imediato)
Algoid (monstro do FF 1E – a colony of algae, with mobility and a rudimentary intelligence): criatura excepcionalmente transmorfa. Novamente falam sobre usar exceções para coordenar a mecânica desta criatura ao mudar de forma (ao invés de usar os modificadores força e tamanho; alegam que essa alteração sistemática prejudicava o desempenho nos encontros). Aparentemente com esta criatura, utiliza-se a mesma ficha, mas que “quando estiver nessa forma, é assim que isto funciona” (imagino que sejam bônus extras?)
Briar ??witch?? Dryad: Foi citado que isto ocorreu num playtest nível paragon (11-20), onde a habilidade tree stride: como move action a dríade teleporta-se 10 quadrados (citam-se quadrados, não pés) desde que ela comece e termine seu movimento adjacente a uma árvore grande ou treant (ouy outras criaturas do tipo planta).
23:41: When it comes to using monsters, which ones do you love to throw at players?
Beholder (com exclamação)
??Kryptpyc???: De novo, não entendi. Será crypt thing?
24:50: How do monster powers work, as compared to PC powers?
Fala que não há diferença *funcional*. Há poderes usados quantas vezes quiser, outros 1/encontro, outros 1/dia. Há poderes que tem a chance de serem recarregados durante a luta (dragon breath).
Em suma, é um sistema paralelo mas não totalmente diferente. Há uma outra categoria que é baseada em triggers (condições que os ativam). Exemplo: Uma criatura (que não está confirmada se irá entrar no MM) produz um campo? de frio que torna a área escorregadia (não entendi este trecho). Mas para ela usar este poder novamente, precisa ir até a área descarregada e reabsorver este frio. Não sei se o nome da criatura é The Ice Archon Frostshaper. Há uma outra criatura que drena Hp e os usa para aumentar o ataque no personagem. Cita-se uma criatura com poder parecido chamado ??rain??fire griffon que dá dano de frio ao sugar o calor corpóreo da vítima. Ao acumular o bastante, ele solta um jorro de fogo.
O ipod termina com David Noonan fazendo um teste para determinar quão fácil é a aplicação de monstros de acordo com o encontro, em vez de calcular o EL coletivo de acordo com os CRs na 3E. foi citado em cada situação um grupo de pcs num determinado ambiente e é respondido que criaturas poderiam compor um encontro adequado:
– 12th level PCs, in the Underdark: 12 lvl ghost controller, human fighter deathknight (elite soldier), a ????rune-carved elan??? (leader e lurker)
– 8th level PCs, in the forest: owlbear (elite brute) quickling runner (skirmirsher), satyr piper (controller), werewolf (foi citado o demonio bar-lgura, mas descartado)
– 3rd level PCs, guarding a caravan on the road: 2 hobgoblins soldiers, 1 hobgoblin archer (artillery), goblin hexer (controller)
– 15th level PCs, in Dispater’s fortress (encontro acima do normal): 4 angels of ?fallen? (16th level soldiers in service of Asmodeus), bone devil (controller – 2 níveis acima. monstro nível 17) e uma artilharia que não identifiquei a tempo (indo para o trabalho agora).
PS: Há comentários nesse link da Enbworld, pode haver correções do que eu traduzi acima, mas não li ainda.
http://www.enworld.org/showthread.php?t=208818&page=1

Fonte: Spell RPG
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Ouvindo: Vanessa-Mae – Jazz Will Eat Itself
via FoxyTunes

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